Sismo: o que é, onde acontece no Brasil e como se proteger

Já ouviu falar de sismo e ficou com dúvida? Um sismo é basicamente um tremor na crosta terrestre causado por liberação de energia – o que a gente costuma chamar de terremoto. No Brasil, a gente não sente grandes terremotos como em Japão ou Chile, mas tem áreas que registram pequenos tremores com frequência.

O que é um sismo?

Quando duas placas tectônicas se esfregam, podem gerar fissuras que liberam energia em forma de ondas sísmicas. Essa energia chega à superfície como vibrações que sentimos como sacudidas. O câmera sismológico mede a intensidade em escala Richter ou, mais recentemente, na escala de magnitude de momento. No Brasil, a maioria dos sismos fica abaixo de magnitude 4, o que costuma passar despercebido.

Os pontos mais ativos são a região Nordeste (especialmente na zona de Falhas de Pernambuco), o Sudeste próximo a São Paulo e o Sul, por causa da Falha de Guarujá. Mesmo que o risco de grandes desastres seja baixo, vale ficar de olho nas informações de monitoramento.

Como se proteger durante um sismo

Se o chão começar a tremer, a resposta mais rápida pode salvar vidas. Primeiro, não entre em pânico. Procure se afastar de janelas, portas de vidro e objetos que possam cair. Se estiver dentro de casa, abraça uma mesa ou bancada resistente e cubra a cabeça. A famosa frase “abaixe, cubra e segure” funciona bem.

Se estiver ao ar livre, afaste-se de postes, árvores e estruturas altas. Fique longe de fachadas de edifícios que podem desmoronar. Em carros, pare em local seguro, puxe o freio de mão e espere o tremor acabar antes de retomar a viagem.

Depois do tremor, verifique se há vazamentos de gás, fios elétricos expostos ou danos estruturais. Se houver cheiro de gás, abra janelas e saia imediatamente, avisando a companhia de energia. Tenha um kit de emergência com lanternas, água potável, primeiros socorros e documentos importantes.

Aplicativos de celular como o SismoBR ou o INPE Sismo ajudam a receber alertas em tempo real. Ative notificações e acompanhe as informações oficiais para saber a intensidade e a localização exata do evento.

Em escolas e ambientes de trabalho, é essencial treinar o procedimento de evacuação. Simulações regulares criam hábito e reduzem a confusão quando o sismo realmente acontece. Lembre-se de que, ao contrário de incêndios, o melhor é ficar no interior de um prédio bem estruturado, longe de objetos que podem cair.

Por fim, fique atento às notícias locais. Mesmo que o Brasil não registre grandes terremotos, a ciência avança e a detecção de novas falhas pode mudar o mapa de risco. Manter-se informado é a primeira linha de defesa contra qualquer eventualidade sísmica.