Se você já acompanha o futebol brasileiro, provavelmente já ouviu falar de Omar De Felippe. Ele começou como atacante, virou técnico e hoje é referência para quem busca entender a transição do campo para a cabine. Vamos mostrar, de forma simples, como essa história se desenrolou.
Omar nasceu em São Paulo e entrou nas categorias de base do Corinthians ainda na infância. Seu estilo de jogo era de ataque rápido, com boa finalização. Em 1992, fez a estreia profissional e marcou alguns gols importantes, mas a carreira como jogador nunca chegou a picos altos. Depois de alguns anos em clubes menores, ele decidiu pendurar as chuteiras e procurar outro caminho dentro do esporte.
A transição para o treinamento começou nas escolinhas de futebol, onde Omar ajudava a formar jovens talentos. Seu jeito direto e a capacidade de explicar táticas simples fizeram com que rapidamente fosse reconhecido pelos dirigentes. Em 2005, recebeu a primeira oportunidade como assistente técnico de um time da Série B, e logo seu nome apareceu como candidato a cargos de chefia.
O primeiro cargo de técnico principal veio no 2008, quando assumiu o Vasco da Gama em plena crise. Apesar da dificuldade, Omar implantou um esquema de pressão alta que ajudou o time a escapar do rebaixamento. A partir daí, passou por clubes como Botafogo, Ceará e Goiás, sempre buscando equilibrar defesa sólida com ataques rápidos.
Uma das marcas registradas de Omar é o trabalho com jogadores jovens. Ele costuma dar chance a atletas da base e costuma dizer que “o futuro do clube está nos olhos que ainda não foram vistos”. Essa política gerou revelações como o atacante João Pedro, que hoje brilha em clubes europeus.
Além das táticas, Omar é conhecido por ser direto nas entrevistas, não tem medo de criticar a diretoria quando acha que algo está errado. Essa postura costuma gerar manchetes, mas também ajuda a criar um ambiente de transparência dentro do clube.
Na temporada 2021‑2022, liderou o Botafogo à melhor campanha da Série B, garantindo o acesso à elite. O título foi comemorado como prova de que sua metodologia funciona, principalmente quando o orçamento é limitado.
Fora dos campos, Omar gosta de futebol de várzea e costuma participar de projetos sociais que levam o esporte a comunidades carentes. Ele acredita que o futebol tem poder de mudar vidas, algo que aprendeu na própria trajetória.
Hoje, embora não esteja à frente de nenhum grande clube, Omar De Felippe continua estudando novas técnicas, assistindo a jogos europeus e se preparando para o próximo desafio. Seu nome ainda aparece em rumores de contratação, especialmente em times que precisam “reerguer o moral”.
Se você quer entender como um ex‑jogador pode se reinventar e conquistar respeito como técnico, a história de Omar De Felippe serve como exemplo prático. Basta observar sua disciplina, sua aposta nos jovens e a coragem de falar o que pensa.
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O técnico do Central Córdoba, Omar De Felippe, decidiu poupar jogadores antes de enfrentar o Flamengo pela Copa Libertadores. A partida no Maracanã, marcada para 9 de abril, é histórica para a equipe argentina. Central Córdoba busca vencer desafios internacionais e domésticos, mesmo enfrentando dificuldades recentes no campeonato argentino.