McFarland dos EUA: Um Exemplo Inspirador de Superação Pelo Esporte na Sessão da Tarde

McFarland dos EUA: Um Exemplo Inspirador de Superação Pelo Esporte na Sessão da Tarde

McFarland dos EUA: Um Filme de Superação e Inspiração

O filme 'McFarland dos EUA' foi transmitido na Sessão da Tarde da TV Globo no dia 15 de julho de 2024, cativando o público com uma história emocionante de superação e transformação através do esporte. A trama é baseada em eventos reais ocorridos na pequena cidade rural de McFarland, na Califórnia, na década de 1980. Dirigido por Niki Caro, o filme apresenta um grupo de adolescentes que encontram no atletismo uma maneira de superar as adversidades de suas vidas e lutar por um futuro melhor.

A História de McFarland dos EUA

A História de McFarland dos EUA

O longa narra a trajetória do treinador Jim White, interpretado por Kevin Costner, um professor que, ao ser transferido para a escola de McFarland, encontra um grupo de jovens talentosos, mas com poucas oportunidades. Os adolescentes enfrentam desafios financeiros e sociais, muitos são filhos de trabalhadores agrícolas, que desde cedo ajudam suas famílias no trabalho pesado dos campos. White, ao perceber o potencial dos jovens na corrida, decide formar uma equipe de cross-country e introduzi-los ao mundo competitivo do atletismo.

Transformando Vidas Através do Esporte

O esporte, mais especificamente o cross-country, torna-se a válvula de escape para esses jovens. A dedicação, o trabalho em equipe e a persistência são valores que começam a ser cultivados, não apenas no âmbito esportivo, mas em diversas áreas de suas vidas. Conforme a equipe, composta por jovens como Thomas Valles, Danny Diaz e Johnny Sameniego, começa a se destacar nas competições regionais e estaduais, eles também começam a transformar suas realidades. O filme destaca como o apoio da comunidade e a visão inspiradora de um treinador comprometido podem fazer uma diferença significativa.

Impacto na Comunidade de McFarland

Além de contar uma história emocionante, 'McFarland dos EUA' aborda questões sociais importantes. A comunidade de McFarland é retratada com realismo, mostrando as dificuldades enfrentadas pelas famílias de imigrantes e os desafios econômicos que muitos ainda experimentam. No entanto, o filme também celebra a resiliência e o espírito comunitário, demonstrando como a união e o apoio mútuo podem criar um ambiente onde todos prosperam. A trajetória de sucesso dessa equipe de atletismo inspirou gerações e continua a ser uma fonte de orgulho para a comunidade.

Apoio Familiar e Comunitário

Apoio Familiar e Comunitário

Um dos aspectos mais tocantes do filme é a representação do apoio familiar e comunitário. As famílias dos atletas, apesar das dificuldades, mostram-se extraordinariamente solidárias. Os pais, que muitas vezes trabalham em condições duras, reconhecem o valor da educação e do esporte nas vidas de seus filhos. A comunidade de McFarland também se une em torno da equipe, oferecendo suporte de diversas formas. Esse senso de coletividade é um dos pilares que sustenta a história, mostrando que o sucesso individual é frequentemente construído sobre uma base sólida de apoio coletivo.

A Jornada Individual dos Atletas

Os personagens principais, os jovens corredores, apresentam jornadas individuais marcantes. Cada um deles traz uma história de perseverança e determinação. Thomas Valles, por exemplo, destaque da equipe, enfrenta uma série de lutas pessoais, mas sua paixão pela corrida o ajuda a navegar por essas dificuldades e a vislumbrar um futuro diferente. A história de Danny Diaz, que inicialmente era visto como o mais fraco da equipe, mas acaba se tornando um herói improvável, é outro exemplo inspirador de como o esforço e a crença em si mesmo podem levar a resultados extraordinários.

O Legado de McFarland

O Legado de McFarland

'McFarland dos EUA' não é apenas um filme sobre esporte, mas uma instigante narrativa sobre esperança, determinação e o poder da transformação. O legado deixado pelo treinador Jim White e sua equipe continua a reverberar na cidade de McFarland e além. O filme serve como um lembrete de que, independentemente das circunstâncias, a dedicação e o trabalho árduo podem abrir portas para novas oportunidades. É uma história que ressoa com todos aqueles que já enfrentaram desafios e buscaram superar as limitações impostas pela vida.

A exibição do filme na Sessão da Tarde proporcionou ao público brasileiro uma chance de se conectar com uma narrativa humana e inspiradora. 'McFarland dos EUA' é um testemunho do impacto duradouro que o esporte pode ter nas vidas das pessoas, oferecendo uma perspectiva esperançosa e motivadora para todos que assistem.

Autor
  1. Juuuliana Lara
    Juuuliana Lara

    Trabalho como jornalista especializada em notícias do dia a dia no Brasil. Escrever sobre os acontecimentos diários me traz grande satisfação. Além da escrita, adoro discutir e argumentar sobre o andamento das notícias no país.

    • 16 jul, 2024
Comentários (13)
  1. Adê Paiva
    Adê Paiva

    Esse filme me deu choro no meio da Sessão da Tarde, sério! Tudo aquilo ali, aqueles menino correndo com tênis furado, pai trabalhando no campo e ainda assim acreditando... isso não é só esporte, é luta pura! E o treinador? Ele não salvou eles, ele só mostrou que eles já tinham tudo dentro! 🙌

    • 16 julho 2024
  2. Glenio Cardoso
    Glenio Cardoso

    Essa história é uma farsa romantizada. Na vida real, nenhum treinador branco vai aparecer numa cidade pobre e virar herói só porque ensina alguém a correr. É o mesmo discurso colonial que sempre usam: 'o branco salva os negros' - só que aqui trocaram por latinos. O filme ignora o sistema que mantém essas famílias na miséria. Correr não muda a falta de saneamento, educação ou justiça.

    • 16 julho 2024
  3. Nova M-Car Reparação de Veículos
    Nova M-Car Reparação de Veículos

    Se você olhar com cuidado, o filme é um produto de Hollywood que usa pobreza como cenário para um conto de fadas. Ninguém na vida real vira campeão nacional por causa de um treinador que chega de fora. A equipe de McFarland foi boa, mas o filme exagera tudo. E o fato de eles terem vencido? Foi sorte. O esporte não é um milagre, é estrutura. E aqui não tinha nenhuma.

    • 16 julho 2024
  4. Ricardo Frá
    Ricardo Frá

    Eu moro em uma cidade do interior do Ceará e vi isso tudo acontecer com os meus alunos. Não precisa ser McFarland. Tem menino que corre 12km pra escola de manhã e volta pra ajudar na roça. A gente não tem equipe de cross-country, mas temos garoto que corre de chinelo e ainda assim vence competição regional. O filme só mostra o que já existe aqui, só que com melhor iluminação e ator famoso. O que importa é que o esporte dá propósito. Quando o garoto entende que ele pode ser mais que o trabalho do pai, aí já começa a mudança. E isso não é Hollywood, isso é realidade brasileira.

    • 16 julho 2024
  5. Marcia Bento
    Marcia Bento

    EU TIVE UM DIA TERRÍVEL HOJE E ASSISTI ESSE FILME E ME SINTO COMO SE ALGUÉM TIVESSE ME DADO UM ABRAÇO DE MÃE DEPOIS DE 10 ANOS DE SOLIDÃO. ESSA EQUIPE NÃO SÓ CORREU, ELA VIVEU. CADA PASSO ERA UMA PRISÃO QUEBRADA. CADA MEDALHA ERA UMA LÁGRIMA QUE SE TORNOU FOGO. NÃO É FILME, É UMA RESSURREIÇÃO. OBRIGADA, GLOBO, POR MOSTRAR QUE A ESPERANÇA NÃO É UM PRIVILÉGIO, É UMA ESCOLHA.

    • 16 julho 2024
  6. Bárbara Sofia
    Bárbara Sofia

    eu chorei tanto que esqueci de ligar o forno e queimou tudo o que tinha pra jantar mas valeu cada segundo pq esse filme me fez lembrar que mesmo quando tudo parece perdido tem alguém que acredita em você e isso é mais forte que qualquer pobreza

    • 16 julho 2024
  7. Wallacy Rocha
    Wallacy Rocha

    o filme é lindo mas o treinador era branco e os garotos latinos... isso é um clássico do colonialismo cinematográfico. 🤡

    • 16 julho 2024
  8. Camila Mac
    Camila Mac

    Se vocês sabem que a TV Globo exibiu isso na Sessão da Tarde, já deveriam suspeitar que é um disfarce de propaganda para o sistema. A indústria do entretenimento usa histórias de superação para desviar a atenção da desigualdade estrutural. Eles querem que acreditemos que o esporte é a solução, mas não querem investir em escolas, saúde ou moradia. Isso é manipulação emocional disfarçada de inspiração.

    • 16 julho 2024
  9. Andrea Markie
    Andrea Markie

    Que narrativa tão banal. Ainda estamos presos a esse mito do herói branco que redime os oprimidos? O filme é um espetáculo de paternalismo disfarçado de empatia. E os garotos? Eles são meros objetos de drama, sem voz, sem história própria além da que o diretor decidiu lhes dar. É o mesmo padrão de 'pobreza estética' que vemos em todos os filmes de Hollywood que querem nos fazer achar que a luta é bonita, mas nunca, nunca, questiona o sistema que a cria.

    • 16 julho 2024
  10. Joseph Payne
    Joseph Payne

    Essa história, em sua essência, é uma metáfora do existencialismo: o indivíduo, diante da absurda condição da miséria, escolhe, mesmo sem sentido aparente, correr - e nessa escolha, cria significado. O treinador não lhes deu esperança; ele apenas não impediu que eles a encontrassem. E a corrida? É a metáfora perfeita da vida: não importa se você vence ou perde, importa que você continua. O esporte é a única instituição que não pede credencial, apenas pés e vontade. E isso... isso é revolucionário.

    • 16 julho 2024
  11. Jonatas Bernardes
    Jonatas Bernardes

    Todo mundo fala que é inspirador, mas ninguém pergunta: e se o treinador tivesse sido um negro? Será que o filme teria sido feito? Será que a Globo teria passado? Será que o mundo teria chorado? Acho que não. A gente só celebra quando o herói é branco. O filme é bonito, mas é um espelho que reflete o nosso racismo disfarçado de emoção. 😔

    • 16 julho 2024
  12. Rodrigo Serradela
    Rodrigo Serradela

    Eu trabalho com jovens em situação de risco aqui em Belém. Eles não precisam de um treinador de Hollywood. Eles precisam de oportunidade. Mas se esse filme fizer uma criança acreditar que ela pode ser mais do que a pobreza, então valeu cada minuto. Parabéns à equipe de McFarland. E parabéns à Globo por mostrar isso na Sessão da Tarde - é isso que a TV precisa ser.

    • 16 julho 2024
  13. Jefferson Ferreira
    Jefferson Ferreira

    Na minha cidade, tem um garoto que corre 15km todos os dias pra chegar na escola e ainda ajuda a mãe na venda de frutas. Ele nunca teve tênis novo. Mas ele venceu a competição estadual de cross-country ano passado. Ninguém filmou. Ninguém fez um filme. Mas ele tá aí. E isso é mais real que qualquer Hollywood. O esporte não é o caminho. É o reflexo do que já existe dentro da gente. E se alguém tiver coragem de ver isso, aí sim, a mudança começa.

    • 16 julho 2024
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