The Town agita São Paulo: festival com Green Day e Karol Conká transmite 90h ao vivo no Globoplay

The Town agita São Paulo: festival com Green Day e Karol Conká transmite 90h ao vivo no Globoplay

Quem ligou a TV ou abriu o app do Globoplay entre 6 e 14 de setembro de 2023 não escapou da energia que tomou conta do Autódromo de Interlagos. O The Town, segundo ano do festival que virou referência na cena musical brasileira, não foi só um evento de música — foi um fenômeno de transmissão. Com artistas como Green Day, Backstreet Boys, Mariah Carey, Katy Perry, Travis Scott e Ms. Lauryn Hill ao lado de ícones nacionais como Karol Conká, Matuê e MC Cabelinho, o festival transformou São Paulo em um palco global — e levou cada nota até a sala de casa, sem precisar de ingresso.

Quatro palcos, um só objetivo: chegar a todos

A grande inovação desta edição? A estrutura de quatro palcos: Skyline, The One, Factory e Quebrada. Enquanto as câmeras da Multishow e do Canal Bis focavam nos dois principais, o Skyline e o The One, o Globoplay fez algo radical: alternava entre os canais a cada 30 minutos. Isso quer dizer que, mesmo sem assinatura, o espectador conseguia ver tudo — de Travis Scott no palco mais eletrônico até MC Hariel arrasando no Quebrada, onde o funk virou ritual coletivo. Foi uma jogada inteligente: democratizar o acesso sem abrir mão da riqueza do conteúdo.

90 horas de música, mais de 20 apresentadores

Foram mais de 90 horas de transmissão ao vivo, com jornalistas e apresentadores como Laura Vicente, Dedé Teicher, Guilherme Guedes, Chinaina, Magá Moura e Negra Li guiando o público por trás das câmeras. E não parou por aí. A TV Globo fez questão de fechar cada dia com um especial: aos sábados, após o Altas Horas; nos demais dias, depois do Estrela da Casa. Com Kenya Sade e Marcos Mion no comando, os programas não foram só resumos — foram extensões do festival, com bastidores, entrevistas inéditas e até momentos inesperados, como quando Karol Conká chorou ao cantar “Fogo” ao lado de Matuê — e o público em casa sentiu cada lágrima.

Além da música: esportes, realidade aumentada e pipoca de festival

Além da música: esportes, realidade aumentada e pipoca de festival

Se o foco era música, o Globoplay não deixou de lado o esporte. Enquanto o festival rolava, a plataforma transmitia as finais da World Surf League (WSL) em Fiji, com os brasileiros Yago Dora e Ítalo Ferreira lutando pelo título da temporada. Dois mundos, uma mesma plataforma. E a inovação não parou por aí. A parceria com a Eletromídia e a Context Creative Tech criou um mapa de realidade aumentada no app oficial do festival — um guia virtual para quem estava no Autódromo, mas também para quem só acompanhava de casa, imaginando o movimento da multidão. Até a pipoca entrou na dança: a Cinemark lançou baldes exclusivos com estampas das bandas, virando objeto de coleção. Era mais que um lanche — era um símbolo da experiência.

Um novo modelo de entretenimento em rede

O The Town de 2023 não foi só um festival. Foi a prova de que a Globo está redefinindo o que significa “transmissão”. Com o slogan “A história começa aqui”, a empresa uniu TV aberta, streaming, realidade aumentada, cinema e redes sociais em um único fluxo. E não foi só isso: o festival foi o segundo de três grandes eventos de setembro, junto com Amazônia Live e Circuito Sertanejo — o que transformou o Globoplay naquilo que a empresa chamou de “uma verdadeira cena, trazendo três festivais para todo o Brasil”. Isso não é apenas cobertura. É construção de comunidade.

Qual foi o segredo do sucesso?

Qual foi o segredo do sucesso?

Não foi só a linha de artistas. Nem a qualidade 4K. Nem mesmo a alternância de 30 minutos entre canais. Foi a sensação de pertencimento. O público sentiu que, por mais que estivesse em casa, estava lá — no meio da multidão, no calor do palco, no grito coletivo quando Backstreet Boys cantaram “I Want It That Way”. O The Town provou que, no mundo digital, o que importa não é o tamanho do palco, mas o tamanho da conexão.

Frequently Asked Questions

Como funcionou o acesso gratuito ao The Town no Globoplay?

Os espectadores sem assinatura podiam acessar as transmissões por meio de uma alternância automática entre Multishow e Canal Bis a cada 30 minutos. Isso permitia ver todos os quatro palcos — Skyline, The One, Factory e Quebrada — sem precisar pagar, mesmo que por trechos. A estratégia foi pensada para ampliar o alcance do festival, especialmente entre públicos que não têm acesso a planos premium.

Quais artistas brasileiros marcaram presença no The Town 2023?

Além de nomes internacionais, o festival destacou grandes representantes da cena nacional: Karol Conká, Matuê, MC Cabelinho, Teto, MC Hariel, Tasha & Tracie e Felipe Ret. Cada um ocupou um palco específico, com o Quebrada se tornando o epicentro do funk e da juventude urbana. A presença desses artistas foi crucial para equilibrar o cartaz e garantir a identidade brasileira do evento.

O The Town foi transmitido em 4K? Quem teve acesso?

Sim, todas as transmissões do Globoplay foram feitas em qualidade 4K, mas apenas para assinantes premium. Os espectadores gratuitos receberam transmissão em HD, ainda assim com excelente qualidade técnica. A diferença foi sutil, mas perceptível — especialmente nos close-ups das performances, onde os detalhes das luzes e expressões dos artistas ganharam profundidade.

O festival incluiu esportes na programação? Quais foram?

Sim. Enquanto o The Town rolava, o Globoplay transmitiu as finais da World Surf League (WSL) em Fiji, entre 27 de agosto e 4 de setembro. Os brasileiros Yago Dora, líder do ranking, e Ítalo Ferreira disputavam o título mundial. A integração de esportes e música foi intencional — reforçar a ideia de que o Globoplay não é só um canal, mas uma plataforma de experiências culturais variadas.

O que é o mapa de realidade aumentada do The Town?

Desenvolvido pela Context Creative Tech em parceria com a Eletromídia, o mapa em realidade aumentada permitia que usuários do app do festival visualizassem, em tempo real, a localização dos palcos, bares, banheiros e áreas de descanso. Mesmo quem não estava no Autódromo podia usar o recurso para entender a dinâmica do evento, criando uma experiência híbrida entre físico e digital.

Por que o The Town é considerado um marco para a Globo?

Porque foi o primeiro evento que uniu de forma integrada TV aberta, streaming, realidade aumentada, cinema e redes sociais sob uma única marca: “A história começa aqui”. Além disso, foi o segundo de três grandes festivais de setembro, mostrando que a Globo não está mais só vendendo programas — está criando eventos culturais de massa que ocupam múltiplos espaços e audiências ao mesmo tempo.

Autor
  1. Juuuliana Lara
    Juuuliana Lara

    Trabalho como jornalista especializada em notícias do dia a dia no Brasil. Escrever sobre os acontecimentos diários me traz grande satisfação. Além da escrita, adoro discutir e argumentar sobre o andamento das notícias no país.

    • 30 out, 2025
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