Mpox: o que você precisa saber agora
O Mpox, também chamado de monkeypox, ganhou as manchetes nos últimos anos, mas muita gente ainda tem dúvidas básicas. Em termos simples, é uma infecção viral que pode causar febre, erupções na pele e, em casos mais graves, complicações sérias. O vírus é parecido com o da varíola, porém costuma ser menos mortal. O importante é reconhecer os sinais e agir rápido para evitar a propagação.
Os sintomas aparecem geralmente de 5 a 21 dias depois da exposição. Primeiro vem febre, dor de cabeça, dores musculares e linfonodos inchados. Depois, surgem manchas que evoluem para pústulas cheias de líquido, espalhando‑se pelo rosto, braços, pernas e genitais. O período de contágio dura enquanto as lesões ainda estão ativas, ou seja, até que a crosta caia completamente.
Como se proteger do Mpox
Prevenção começa com higiene e cuidados ao contato próximo. Lave as mãos com água e sabão ou use álcool gel sempre que tocar superfícies potencialmente contaminadas. Evite compartilhar objetos pessoais como toalhas, roupas de cama ou lâminas de barbear com alguém que esteja doente.
Se você trabalha com animais silvestres, especialmente roedores ou primatas, use luvas e equipamentos de proteção. O Brasil tem um programa de vacinação contra o Mpox para grupos de risco, como profissionais de saúde e pessoas que tiveram contato direto com casos confirmados. A vacina é segura e reduz bastante a chance de infecção.
Em locais públicos, fique atento a aglomerações e mantenha uma distância razoável de quem apresenta sintomas de erupções cutâneas. Caso precise visitar um hospital ou clínica, siga as recomendações de isolamento e máscara, mesmo que a febre ainda não tenha surgido.
Onde buscar ajuda e tratamento
Se suspeitar que está com Mpox, procure imediatamente um serviço de saúde. As unidades de pronto‑atendimento (UPA) e hospitais públicos têm protocolos para identificar o vírus e iniciar o tratamento. O diagnóstico costuma ser feito com coleta de material das lesões e análise laboratorial.
Não existe um remédio específico contra o Mpox, mas o tratamento é de suporte: hidratação, controle da febre e acompanhamento para evitar infecções secundárias. Em casos mais graves, antivirais como o tecovirimato podem ser prescritos, sempre sob orientação médica.
Além do tratamento, o serviço de saúde pode orientar sobre isolamento domiciliar, que costuma durar até que todas as lesões estejam curadas. A família deve manter a casa limpa, desinfetar superfícies com água sanitária diluída e lavar roupas e lençóis em água quente.
Fique de olho nas informações oficiais da Secretaria de Saúde do seu estado e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Elas atualizam as recomendações conforme surgem novos dados. Lembre‑se: a melhor defesa contra o Mpox é a informação rápida, a vacinação quando indicada e os cuidados básicos de higiene. Assim, você protege a si mesmo e a todos ao seu redor.