Superclássico eletrizante no Monumental
No dia 27 de abril de 2025, o Estádio Monumental virou palco de mais um capítulo inesquecível na rivalidade entre River Plate e Boca Juniors. O clima já estava eletrizante antes mesmo do apito inicial, mas ninguém imaginava um começo tão frenético: logo no primeiro minuto, o garoto Franco Mastantuono, de apenas 17 anos, apareceu como gente grande na área, aproveitando passe de Lautaro Blanco para abrir o placar para o Boca. O estádio silenciou por alguns instantes diante da audácia do prodígio xeneize.
O River demorou para se reencontrar, sentindo o peso do gol precoce, mas não perdeu o controle. O técnico insistiu no 4-3-3, mesmo sob pressão do meio-campo adversário, enquanto o Boca tentava compactar sua defesa em uma linha de cinco atrás, priorizando a solidez. Aos poucos, a torcida do River voltou a empurrar o time, principalmente após Marcos Acuña encontrar Miguel Ángel Merentiel livre — um erro do setor defensivo do Boca que Merentiel não perdoou, deixando tudo igual aos 37 minutos. O Monumental explodiu em festa!

Virada, estratégias e brilho dos protagonistas
Do empate à virada, levou menos de dez minutos. No finalzinho do primeiro tempo, Sebastián Driussi mostrou aquele faro de artilheiro ao pegar o rebote após defesa providencial de Marchesín. O River Plate passou à frente: 2 a 1, e a vibração da arquibancada parecia abalar as arquibancadas do Monumental.
Depois do intervalo, o cenário mudou: o River recuou, apostando nos contra-ataques rápidos, deixando claro que preferia se proteger do que buscar o ataque a qualquer custo. Boca, mesmo com mais posse de bola e arriscando-se no ataque, esbarrou numa muralha chamada Franco Armani. O goleiro foi seguro, especialmente nos minutos finais, frustrando todas as tentativas adversárias e garantindo o resultado.
O duelo entre as formações táticas ficou explícito: o River fiel ao seu 4-3-3, com laterais subindo pouco, enquanto o Boca apostava num 5-3-2 mais flexível, tentando envolver o rival pelos lados. As alterações feitas, como a entrada de Fabricio Bustos, mudaram a dinâmica, mas a segurança defensiva do River falou mais alto. A vitória mantém o River vivo na briga pelo Torneio Apertura 2025, enquanto o Boca sai lamentando chances perdidas, apesar do brilhantismo precoce de Mastantuono. Mais uma vez, o Superclássico mostrou por que é o jogo mais aguardado da Argentina.
Trabalho como jornalista especializada em notícias do dia a dia no Brasil. Escrever sobre os acontecimentos diários me traz grande satisfação. Além da escrita, adoro discutir e argumentar sobre o andamento das notícias no país.