Seis anos de suspense terminaram. Hollow Knight: Silksong tem dia e hora para sair: 4 de setembro de 2025, com distribuição simultânea em vários fusos. A janela foi cravada primeiro no palco da Gamescom Opening Night Live, quando Geoff Keighley garantiu que o jogo sairia “100%” em 2025. Depois, o Team Cherry apareceu em uma transmissão no dia 21 de agosto para bater o martelo: 04/09 é a data — e agora faltam semanas.
Silksong virou sinônimo de paciência na comunidade. Anunciado em 2019, sumiu por longos períodos, reapareceu em eventos pontuais e alimentou teorias a cada silêncio. O combo “confirmação na Gamescom” + “stream do estúdio” mudou o humor do fandom: agora a conversa saiu do campo do meme e entrou na agenda de lançamento, com relógio e plataformas definidos.
Data, horários e onde jogar
O lançamento será global e ao mesmo tempo. Os horários oficiais divulgados para 4 de setembro são estes:
- Pacific Time (PT): 7h00
- Eastern Time (ET): 10h00
- British Summer Time (BST): 15h00
- Central European Summer Time (CEST): 16h00
- Brasília (BRT): 11h00 (equivalente aos horários acima)
Para quem planeja jogar no primeiro minuto, vale atenção: horários simultâneos significam que a liberação no Brasil acontece às 11h da manhã. Em outras palavras, nada de virada de madrugada por aqui — a estreia cai no meio do dia útil.
Sobre plataformas, o estúdio confirmou presença em múltiplos sistemas no dia 1. O jogo chega como lançamento de catálogo no Xbox Game Pass, liberando o acesso imediato para assinantes. Também foi confirmada uma versão para o Nintendo Switch 2, apresentada na Nintendo Direct de 2 de abril de 2025. Há ainda a menção a um portátil previsto para o fim de 2025 — o ROG Xbox Ally —, mas o Team Cherry fez um alerta importante: o lançamento de Silksong “não está atrelado à estreia de nenhum hardware” e chega antes do Natal de 2025.
- Dia 1 no Xbox Game Pass (acesso para assinantes no lançamento)
- Versão confirmada para Nintendo Switch 2
- Compatível com o futuro portátil ROG Xbox Ally (chega no fim de 2025), sem vínculo de data com o jogo
Detalhes de preço por região não foram informados na apresentação mais recente. Também não há, por enquanto, janela de pré-carregamento e tamanho do download. Esses pontos costumam aparecer nos comunicados finais de marketing, perto do trailer de lançamento.
Por que Silksong virou fenômeno
Parte do furor vem do histórico. O primeiro Hollow Knight saiu de um time enxuto de Adelaide, na Austrália, e ganhou status de clássico moderno com um metroidvania vasto, bosses marcantes e trilha do compositor Christopher Larkin. Silksong, que começou como uma expansão, cresceu a ponto de virar jogo completo com protagonista nova: Hornet. Quem jogou o original já sabe o que isso significa em termos de ritmo — mais verticalidade, mobilidade aérea e combate mais ágil.
O cenário também muda. A aventura de Hornet se passa em uma nova região, com cidades, biomas e sistemas inéditos. O Team Cherry já falou em uma estrutura com missões (quests) mais claras, encontros com NPCs que se desdobram em linhas narrativas e um bestiário completamente repaginado. Na prática, espere um mapa grande, atalhos que se abrem conforme você conquista habilidades e aquela sensação de “voltar mais forte” que define o gênero.
Para além do mapa, Silksong deve manter a assinatura da série: chefes que testam paciência e leitura de padrões, exploração que recompensa curiosidade e uma camada de desafio opcional para quem curte sofrer com estilo. No primeiro jogo, o conteúdo endgame virou ritual; aqui, o estúdio já sinalizou um modo extra pensado para quem fecha a campanha e quer mais pressão — o que os fãs conhecem como Silk Soul. É o tipo de remix que muda a cadência do jogo e renova a vontade de rejogar.
A jornada até a data cravada foi cheia de aparições cirúrgicas. Em 2025, Silksong deu as caras em uma Nintendo Direct no começo de abril, apareceu em vitrines da Xbox e marcou presença em mostras pelo mundo. Essa comunicação cadenciada casou com a postura do Team Cherry: poucas palavras, demonstrações curtas, e a sensação de que o estúdio só fala quando tem algo fechado.
Agora, com o calendário definido, vem a etapa do “mão na massa” para quem quer experimentar antes de comprar. Em Melbourne, o ACMI abre no dia 18 de setembro a exposição Game Worlds com um espaço dedicado ao jogo. O público vai ver sprites, material de bastidores, descrições de lutas contra chefes e, o principal, estações com demonstrações jogáveis. A instituição prepara ainda uma zine de 65 páginas sobre Silksong, com entrevista inédita do Team Cherry, vendida exclusivamente no local.
Essa agenda cultural diz muito sobre o impacto de Silksong no cenário indie. São poucos os jogos de estúdio pequeno que sustentam anos de expectativa sem perder tração. O caso aqui mistura três fatores: a reputação do original, uma protagonista com identidade forte e a promessa de um mundo novo que não se limita a reciclar ideias. Soma-se a isso a chegada pelo Game Pass, que amplia o alcance no dia 1 e coloca o título na mão de quem talvez não arriscasse no preço cheio.
Para quem está chegando agora à série, uma dica prática: o ritmo de Hollow Knight é de aprendizado cumulativo. Não é um jogo de apertar botões aleatórios; é de observar, errar e dominar. O design costuma ser justo: quando você morre, geralmente entende o motivo e volta melhor. Se quiser se preparar, vale revisitar o primeiro jogo (disponível em múltiplas plataformas) para lembrar a cadência de exploração e combate.
Do lado técnico, há perguntas comuns que devem ser respondidas nas próximas semanas: requisitos de PC, opções de acessibilidade, modos de desempenho e resoluções por plataforma. O estúdio não entrou nesses detalhes ainda, mas é padrão que essas fichas técnicas surjam perto do lançamento, junto do tradicional trailer final e dos comunicados de pré-carregamento.
O recado oficial, por ora, é claro: 4 de setembro de 2025, estreia mundial com horários definidos e acesso imediato no Game Pass. Switch 2 confirmado, portátil do fim do ano citado, e nenhuma dependência de hardware para travar a data. Depois de tantas voltas, a comunidade tem, finalmente, algo concreto a riscar no calendário — e uma janela bem próxima para voltar ao mundo de Hornet.
Trabalho como jornalista especializada em notícias do dia a dia no Brasil. Escrever sobre os acontecimentos diários me traz grande satisfação. Além da escrita, adoro discutir e argumentar sobre o andamento das notícias no país.